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PROFESSORES DO ESTADO DO RIO DISCUTEM ESCOLAS SUSTENTÁVEIS.

Antonio de Paiva Neto, subsecretário de Educação
Fotógrafo: Marcelo Horn
Encontro de educadores reflete sobre papel da escola na educação ambiental.
O Grupo Interdisciplinar de Educação Ambiental do Estado do Rio de Janeiro (Giea) discutiu nesta quarta-feira (29/5) o Colóquio Escolas Sustentáveis, na Escola de Aperfeiçoamento dos Servidores Públicos do Estado, na Tijuca. Dividido em duas mesas – a primeira sobre escolas como espaço educador sustentável e a segunda com reflexões sobre a política pública relativa ao tema – o colóquio tem como objetivo gerar debate sobre os três pilares preconizados pelo Ministério da Educação (MEC) para a questão ambiental nas escolas: ecotécnicas, currículo integrado e gestão democrática.
A discussão entre professores e interessados é um preparatório para a IV Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente do MEC, que será realizada em novembro. Segundo o subsecretário de Gestão da Rede de Ensino da Secretaria de Educação (Seeduc), Antônio José Vieira Neto, que esteve no evento, a ideia é debater o tema, com foco do 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental, e levar propostas à conferência.
Colóquio Escolas Sustentáveis
Fotógrafo: Marcelo Horn
– O tema escola sustentável é delicado e complexo. A maioria das escolas já implantadas tem uma dificuldade de infraestrutura que trabalha contra a própria consciência ambiental, porque foram construídas há 30, 40 anos, quando não havia preocupação com economia de energia e de água, por exemplo. Queremos fazer com que a consciência e a mudança de comportamento, mesmo com dificuldades de infraestrutura, pautem as gestões escolares – disse o subsecretário.
Para a coordenadora do Giea, Lara da Costa, um dos principais objetivos do encontro é encontrar meios de integrar as disciplinas, de modo que o tema ambiental permeie todas.
– Precisamos também esclarecer os três pilares do modelo proposto pelo MEC para todos os educadores e problematizar as políticas públicas – afirmou Lara.
Lara Moutinho da Corte, superintendente de
Educação Ambiental da Secretaria de Ambiente
Fotógrafo: Marcelo Horn
Diretor do Colégio Estadual Erich Walter Heine, que funciona com base na sustentabilidade, Valnei da Fonseca apresentou a experiência de sua unidade. Funcionando há três anos em Santa Cruz, a escola tem lâmpadas de LED, telhado verde, construção em formato de catavento (que facilita a ventilação), além de promover projetos de reciclagem, tratamento de hortas, entre outros ligados a meio ambiente.
– Trabalhamos sempre a vertente ambiental em cada disciplina, incluindo as técnicas: administração, recursos humanos e legislação. Os alunos vestem a camisa – explicou o diretor.
O coordenador-geral de Educação Ambiental do MEC, José Vicente Freitas, também participou do colóquio. O Giea foi criado pela Lei n.º 3325/99 com a finalidade de definir as diretrizes para a implementação da Política Estadual de Educação Ambiental, sendo composto por diversas instituições do Estado e da sociedade civil.
Fonte: Governo RJ
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