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Em meio a briga judicial, ex-Leleke perde irmã por não ter dinheiro para pagar exame.

Eles estouraram em fevereiro deste ano, após cair na rede um vídeo do jogador Neymar fazendo a dancinha do “Passinho do Volante”. Parecia o começo de uma longa caminhada em direção ao sucesso. Mas uma briga judicial acabou fechando essa porta, e Paulo Vitor Conceição da Silva, Allan Johnson Braga da Silva e Alex Reis Peçanha Júnior - antes conhecidos como MC Federado e os Lelekes, e, agora, como Os Originais - estão há um mês sem fazer apresentações. Nesse intervalo, além da saudade do palco, Paulo Vitor, o MC Federado, ainda viveu um drama pessoal: o garoto da Favela Coronel Leôncio, em Niterói, não teve R$ 650 para que sua irmã fizesse um exame necessário para um transplante de rins. Gisele Conceição de Oliveira, de 27 anos, acabou morrendo. Nesta quarta, o falecimento completa um mês.
- Isso acabou comigo, com a minha mãe. Meu sonho era dar uma vida melhor para ela com o dinheiro dos shows, conseguir fazer com que vencesse a doença. Mas aí começou essa briga e nós paramos de trabalhar - lamentou o rapaz.
Apesar de toda a dificuldade, Paulo Vitor diz procurar não se abater:
- Vou continuar correndo atrás, com os meninos (Allan e Alex). Já conseguimos brilhar uma vez e vamos conseguir novamente.
Gisele nasceu com anemia falciforme - doença hereditária que causa a má formação das hemácias. Mas, há cerca de seis meses, seu quadro se agravou. Ele teve uma pneumonia seguida de hipertensão, e seus dois rins pararam de funcionar. A jovem entrou na fila do transplante. Mas, para realizá-lo, era preciso antes fazer um exame.
- Não tinha como pagar os R$ 650. Não tinha. A gente acabou conseguindo o dinheiro com o Rômulo (Costa, dono da Furacão 2000 e empresário de Os Originais). Mas não deu mais tempo. Minha filha morreu quando faltavam sete dias para o transplante - contou a auxiliar de serviços gerais Vania da Conceição, de 49 anos.
Ela hoje mora de favor na casa de uma irmã com o filho de Gisele, Wesley, de 4 anos.
Site fora do ar
O empresário Rômulo Costa lamentou a situação do grupo Os Originais e também a última decisão judicial que determinou que a página da Furacão 2000 na internet fosse retirada do ar.
- Nós cumprimos a decisão e hoje (terça-feira) vamos entrar com um mandado de segurança para tentar colocá-la de novo no ar. É um absurdo o que está acontecendo. O vídeo desses meninos teve 30 milhões de acessos. E, agora, há um mês eles não podem se apresentar, não podem fazer programas de televisão - disse ele.
A briga judicial envolvendo Pauylo Vitor, Allan e Alex se arrasta há três meses. Eles perderam o direitor de usar o nome MC Federado e os Lelekes. Atualmente, a marca é usada pelo ex-empresário dos três jovens, Edimar Pedro Santana, que formou um novo grupo com outros integrantes.
- Enquanto Os Originais não podem se apresentar, esses fakes (falsos, em inglês) os dublam no palco e usam a imagem deles em propagandas - disse Rômulo.
Fonte: Extra Online.
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